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30 outubro, 2010

Release para o bate-papo "Sou comunicador, e agora?"

Faculdade de Comunicação da UFRGS realiza evento sobre empreendedorismo
Por Laura Barros e Henrique Casagranda

Os estudantes do 6º semestre do curso de Relações Públicas da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação (Fabico – UFRGS) promovem um bate-papo entre profissionais de quatro empresas conhecidas no mercado da comunicação. “Sou comunicador, e agora?” é o título do evento que acontece no dia 11 de novembro de 2010, às 19 horas, no auditório da Fabico, na Rua Ramiro Barcelos, 2705, bairro Santana. A entrada é um quilo de alimento não-perecível e as inscrições podem ser feitas através do blog www.soucomunicadoreagora.blogspot.com.

Trazendo as empresas Fande, Perestroika, Santo de Casa e Revista Noize, os alunos da disciplina de Agência de Comunicação II do curso de Relações Públicas propõem aos colegas em formação uma alternativa para o mercado de trabalho: o empreendedorismo na comunicação. O “Sou comunicador, e agora? Empreender pode ser a solução” prevê um bate-papo descontraído entre os integrantes das empresas e os participantes, buscando eliminar dúvidas de quem ainda não sabe qual caminho seguir depois de formado, bem como divulgar opções de realização profissional que vão além do mercado convencional.

O público-alvo do evento são graduandos em comunicação que estejam em dúvida sobre o futuro incerto de sua profissão. Estes terão papel importante na ocasião, enquanto debatedores dos assuntos em pauta.

Participam da atividade as empresas Fande, agência de web creation; Perestroika, escola de atividades criativas; Santo de Casa, agência de endomarketing e Revista Noize, especializada em música. Para mais informações sobre o evento, assim como inscrições, é só acessar o blog www.soucomunicadoreagora.blogspot.com. O credenciamento pode ser feito a partir das 18h30min.

25 julho, 2010

Domingo dia útil

Envolta estou eu em minha cama por 3 cobertores, 1 edredon e 1 lençol, trajando um pijama que eu mesma enjambrei - um moleton velho e uma calça qualquer. De vez em quando, com o notebook no colo, fuço e/ou compartilho informações qualquer de utilidade zero. No restante do tempo, e o notebook já não está mais no colo, mas sim na cadeira que movi para o lado da minha cama, assisto The Big Bang Theory enquanto baixo irrefreadamente o restante dos episódios da série.

Três motivos me levaram a deixar este extraordinário ninho de ócio, conforto e solidão que eu mesma construi, com todos os meus esforços, aqui em meus aposentos antes de me deitar às sete e meia da manhã, hoje. O primeiro deles foi o almoço. Mesmo com a ingestão de umas [momentaneamente] deliciosas Esfihas do Habibs de Fim de Noite, acordei com fome. Ainda bem. Foi uma ótima oportunidade para tentar comer o máximo que eu pudesse - e acredite: essa oportunidade é raríssima para mim - e, consequentemente, engordar umas gramas extras e necessárias.

O segundo motivo foi fome de novo. Fiz um nescau que aparentemente solucionou o problema.

O terceiro motivo, que pode ser considerado tanto o melhor quanto o pior, foi banho. O banho é ruim. Mesmo assim pode até ser mais delicioso que qualquer cama cheia de cobertas o qualquer Esfiha do Habibs para quem dispõe de pouca verba e muita fome. Não há necessidade de descrever o porquê do banho ser ruim ou bom.

Tenho que agradecer a minha leve ressaca. Se não fosse por ela, provavelmente eu teria arranjado algo útil e dispendioso para fazer hoje, perdendo a chance de descansar e poder me identificar com Sheldon tantas vezes durante uma mesma tarde. Obrigada ressaca. Obrigada álcool moderado.

Depois de contar sobre meu dia maravilhoso, me despeço, pois meu namorado virá me buscar logo. Mais aventuras de Laura Barros em breve.

06 julho, 2010

O fim do semestre

Esse foi o quinto. Um dos mais fáceis que já fiz, mas não necessariamente o que fui melhor. Não dá para acreditar que estou, supostamente, indo para o antepenúltimo semestre da faculdade. Serei do sexto. Agora não posso nem me chamar de tatara.....voterana, pois tenho certeza que não há como existir um grau de parentesco com os bixos que entraram em 2010/2.

Fugindo um pouco da Fabico, foi um semestre de transições. Estou num trampo bem barbada (desse não posso reclamar, por enquanto), na UFRGS mesmo, no qual faço a divulgação e tal. Quatro horinhas por dia é o trabalho que toda a pessoa que trampa oito pediu ao Diabo. De qualquer forma, isso me permite ter tempo (PARA DORMIR MAIS) para algumas atividades extra classe. Um exemplo foi o espanhol. Já posso me chamar de trilingue! AEAEAE.

Também tive tempo de tirar 9.5 em um trabalho da facul BEM difícil sobre o Novo Uno. Eu acho que já falei para todo mundo sobre essa nota, mas sério, quando a gente fica muito orgulhosa de si mesma, não tem como conter a felicidade e a vontade de espalhar a notícia. O próximo passo é entrar para o Taekwondo.

Para quem não sabe o Taekwondo é uma luta coreana que consiste em chutes e voadeiras muito legais, embora ineficazes se comparados a golpes de lutas fodidas como Muay Thai e Jiu Jitsu. É o tipo de luta que uma menina magra, que tem medo de apanhar, deve optar.

Na realidade, não acho que eu vou praticar nenhuma luta. Mas se fosse, seria Taekwondo e os motivos já foram expostos no parágrafo anterior.

Bem, sempre utilizei meu blog para falar mais de intercâmbio e de experiências no exterior do que para outras coisas. Acho um meio interessante de manter os amigos informados sobre o que estamos fazendo na gringa. Não que eu seja uma pessoa viajada, muito pelo contrário, sou menos do que gostaria. Mesmo assim, postei mais sobre as DUAS (uhul) viagens que fiz do que sobre qualquer outro assunto (acho que postei bastante sobre férias também hehe). Este blog, portanto, voltará a bombar de postagens (de leitores não muito) ano que vem! É ISSO MESMO QUE VOCÊ LEU ANO QUE VEM VOU VIAJAR.

Mais notícias mais pra frente, porque não gosto de falar as coisas antes da hora (aham).

Voltando ao fim do semestre, ele foi fácil porque eu fiz apenas 5 cadeiras na facul. Boa escolha. Melhor ainda quando está em conjunto com um trampo de 4 horas. Obrigada bolsas da UFRGS, por existirem. Agora tenho todas as noites e manhãs livres para fazer o que mais gosto: assistir Dragon Ball, Dexter, House, dormir, ir no cinema de vez em quando e tomar cerveja sempre. Essa lista não está na ordem, tampouco completa.

Falando em cerveja, esse semestre bebi menos que os outros. Mas com muito mais qualidade. Até fui num festival de cervejas artesanais que teve aqui em Poa. Um paredão com diversas marcas de cervejas nacionais (Coruja, Eisenbahn, Colorado, etc..) de todas as qualidades: Pilsen, Ale, Lager, Bock entre outras que não lembro. Foi um sonho se realizando.

(que fique claro que bebo menos por um único motivo: comecei a dirigir....) (já levei até uma multa de alta velocidade. acredita?) (na verdade, quanto mais perto do fim da faculdade, mais a gente diminui o álcool #not)


Depois de tanta aleatoriedade em um único post, gostaria de mandar um "boa sorte" ao colega Fábio Brito que está indo para Irland (é claro que eu escrevo o nome do país em inglês, porque eu sou muito CHIQUE) estudar, trabalhar, tomar aquelas cervejas deliciosas e comer aquelas putas gostosas. Invenjei hein Fábio! Aliás, nos vemos na Europa, honey.

(só lembrando que no Reino Unido abriu o parque temático do Harry Potter. Eu vi as fotos e curti muito. E pensar que estou combinando com os colegas da facul de ir no TUPÃ amanhã. tenso)

Esse negócio de viagem dos amigos nos inspira a viajar também ou, e outros casos, a adiantar planos possíveis de viagens. De qualquer forma, para mim a oportunidade de me mandar para a longínqua gringa acontecerá somente o ano que vem. SÓ ano que vem (palha). Antes eu ainda tenho um semestrezinho com 5 cadeiras, trampo de quatro horas, Dexter, DBZ, House, nova turma de bixos, cinema de vez em quando, dormir e comer muito, sexo com putas, o filme novo do Harry Potter, o Taekwondo, o espanhol e muita cerveja brasileira.

22 abril, 2010

Como Treinar Seu Dragão

Nunca se julga um livro pela capa. Menos ainda um filme pelo nome – e pelo trailer. Vikings, dragões, adolescentes e uma guerra. A Dreamworks (Shrek e Kung Fu Panda) acertou novamente, mas dessa vez baseando-se numa série de livros da autora Cressida Crowel.

Nosso protagonista é Soluço. Um garoto viking, franzino e atrapalhado que quer a qualquer custo provar à sua tribo que pode ser um guerreiro de verdade. O universo é o vilarejo viking onde Soluço mora, que é constantemente atacado por dragões. Os vikings vêm travando essa guerra com os dragões há 8 gerações e Soluço, querendo ser igual aos demais, também quer ajudar o vilarejo a ficar longe dessas criaturas cuspidoras de fogo e ladras de ovelhas.

Dentre tantas tentativas desastrosas, Soluço consegue capturar o Fúria da Noite, o dragão mais temido. Para que as pessoas do vilarejo acreditassem nele, ele pretendia arrancar o coração do dragão e levar até os vikings. Porém Soluço não consegue matar Fúria da Noite e seu ato de piedade dá início a uma amizade entre os dois.

História simples, mas incrivelmente bem desenrolada pelos diretores Chris Sanders e Dean Deblois. A novidade fica por conta da personalidade de cada personagem, dos seu jeito e dos seus movimentos. Soluço, diferente de muitos protagonistas do estúdio, causa uma imensa identificação com as crianças, pois é bastante humanizado e com anseios adolescentes normais. Quanto aos outros personagens, os vikings, conseguiram passar sua rusticidade e grosseria muito facilmente! Expressões faciais, jeito de caminhar, de lutar, de falar... nada foi esquecido pelo estúdio que conseguiu prover até mesmo os dragões. Estes lembram muito os cães.

O filme ainda apresenta uma animação e técnica impecável, que já estávamos acostumados com os filmes anteriores da Dreamworks. Todas as explosões, as lutas e os próprios dragões enlouquecidos e agressivos foram minimamente elaborados. O clímax, no que se refere à técnica 3d, ocorre durante o vôo de Soluço em seu mais novo amigo, Fúria da Noite.

Parabéns a Dreamworks que conseguiu se superar. Como Treinar Seu Dragão não deixa dúvidas de que o estúdio consegue sim produzir animações profundas e que toquem no interior do público. Agora só está na hora de dar tchau ao Shrek ao bom e velho Shrek, que já deu o que tinha que dar, e continuar na busca por outras fórmulas!

09 abril, 2010

Outono Porto Alegrense

Daqui da minha janela aberta, vejo os raios de sol entrarem, já não tão fortes, e invadirem a sala que não precisa mais de iluminação artificial. Daqui vejo as árvores na rua balançando ao ritmo ditado pelo vento. Daqui vejo os indivíduos caminhando, esvoaçando, pela primeira vez no ano, suas mantas e lenços enroladas no pescoço. Daqui sinto inveja, pois gostaria de estar na rua, caminhando assim distraída e sem rumo, por cima das folhas secas que já se adiantaram e caíram das árvores.

Ah, o outono! Não existe época melhor para mim em Porto Alegre do que o outono. Já dizia Carlos Drummond de Andrade “Repara que o outono é mais estação da alma do que da natureza“. Durante essa época é que chegamos em casa e tomamos aquele vinho tinto que estava guardadinho, só nos esperando para fazer conjunto com o queijo colonial e o salame. É no outono que paramos de ligar os ares condicionados e que tiramos do fundo do armário as roupas de manga comprida. Os dias começam a terminar mais rápido, dando espaço para uma noite mais comprida e fria. Dias ensolarados, ar friozinho, casacos de lã, botas, blazers, chocolates e folhas secas. É uma estação que nos faz sentir vivos, uma estação que nos faz ter vontade de ir para a rua, de aproveitar o dia de sol, de trabalhar com mais ânimo e tudo isso porque não temos mais o calor infernal que invadia a cidade semanas atrás.

Porto Alegre adora o outono e o outono faz bem a Porto Alegre. Trás de volta um vigor e uma vontade que a cidade havia perdido enquanto era verão. A estação que faz os porto alegrenses dormirem melhor, sem calor, sem mosquitos. A temporada de chocolate, de laranja, bergamota e outras comilanças está aberta. Época de comer sem se preocupar. Trocamos a cerveja pelo vinho, o gauchão pela libertadores, Atlântida por Gramado e a piscina por sofá e filme. Tomamos mais café, como bons brasileiros. Tomamos mais chimarrão, como bons gaúchos.

Talvez nenhuma outra capital compartilhe com Porto Alegre o desejo da vinda dessa estação. Nosso outono é charmoso e nos inspira, nos trás de volta, todos os anos, as tradições européias que nós ainda cultivamos como bons descendentes. O outono, mais do que uma estação de tons alaranjados, causa nos toda essa sensação de mudança de hábito explicada pelo clima e por nossa cultura. Se Carlos Drummond de Andrade tivesse conhecido Porto Alegre, diria que a alma da cidade é mais o outono.

08 abril, 2010

IV Abrapcorp

O IV Congresso Brasileiro Científico de Comunicação Organizacional e Relações Públicas, que tem como tema este ano "Comunicação Pública: interesses públicos e privados", ocorrerá entre os dias 20 e 22 de maio na PUCRS, Porto Alegre.

A Abrapcorp, juntamente com a Famecos/PUCRS e a Fabico/UFRGS, busca através do Congresso aproximar estudiosos da área, nacionais e internacionais, a fim de provocar um diálogo e uma interação entre eles, abrindo espaço, portanto, para parcerias no mercado de comunicação no Brasil e nos demais países.

O Congresso contará com painéis, Grupos Temáticos (GTs Abrapcorp), grupos de discussão e o o III Fórum de Debates sobre Comunicação Organizacional e Relações Públicas. Vale salientar o espaço que será reservado para os alunos da gradução, que dará continuidade ao processo iniciado nos anos anteriores, e também o "Espaço para Inciação Científica", que procura, além de expor os trabalhos acadêmicos dos alunos da graduação, incitar novos alunos à pesquisa.

O destaque do evento fica por conta do professor e pesquisador italiano Stefano Rolando e da professora e pesquisadora francesa Nicole d’Almeida, da Universitá IULM e da Universidade Sorbonne de Paris, respectivamente.

Para informações e inscrições, acesse o site da Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação e Relações Públicas, Abrapcorp, www.abrapcorp.org.br ou pelo twitter abrapcorp@abrapcorp.org.br.

04 março, 2010

NOFX 2010

Porto Alegre, que nos últimos tempos - e quero significar um período de dia a anos - tem sido brindada de shows internacionais bem interessantes, e que pelo visto continuará sendo (refiro-me ao grandioso Guns and Roses, o qual não gosto, e os monstros do Dream Theater, que também não gosto), teve a honra ontem de sediar mais um show da banda de punk rock californiana NOFX.
Mais um? Sim, é o segundo show, ao que me consta, que a banda faz aqui na nossa capital. O primeiro foi em 2006.

Esquecendo questões como o tipo de som que eles tocam ou a história da banda, posto aqui algumas considerações sobre o evento - já me considerando veterana nos shows do NOFX, visto que estive no show de 2006.

O show foi do caralho. É isso que tenho para dizer. Apesar da acústica do Pepsi on Stage não ser maravilhosa como deveria, apesar de eles não terem tocado várias "clássicas" que fizeram muita falta, apesar de ter um cara com o cabelo gigante tapando a maravilhosa visão do gordo mexicano El Hefe, guitarrista da banda, o show foi bem afude.

Vi gente de todas as idades naquele lugar, o pessoal sabia cantar (digo, berrar) todas as músicas, a roda [punk] não parou nem por uma música sequer, o set list era muito bom, mesmo sem as clássicas, a banda continua agitando muito e rindo da gurizada, o Fat Mike é um bêbado, eu apanhei demais, não tinha mormons no show, e gordos suados são sensuais sem camisa.
Preciso dar mais motivos para o show estar bem afude?

Sério, vejo muita gente comparando o show do dia de ontem com o show de 2006 e dizendo que este foi melhor que o de ontem. Obviamente concordo sem dúvida nenhuma. O show de 2006 foi um épico, com um set list muito bem escolhido. Mas também: ninguém esperava que eles fossem voltar à nossa humilde Porto Alegre. Mas voltaram. E sabíamos que eles não cantariam as mesmas músicas (e também que o show não seria tão longo quanto o anterior foi).

Mas dessa vez, depois de já ter feito parte do épico anterior, pude aproveitar aproveitar coisas diferentes do que no show anterior. Primeiro de tudo, é que para mim, eles poderiam ter passado o show todo conversando. Nunca vou esquecer umas frases ditas por eles que me fizeram rir demais: "oohh you don't like são paulo??" ou "these are the mormons". Mas óbvio que para quem nunca assistiu o show, estava mais pela roda e pelo feeling punk rock.

Eu entrava na roda meio contra minha vontade e apanhava muito. E eu gosto disso (imagino que vocês não). As músicas do NOFX são muito "pilhantes" e dá vontade de empurrar as pessoas mesmo (mesmo quando se tem o peso e o tamanho que tenho)...No show passado, eu morria asfixiada na grade mas com uma visão privilegiada. Se me perguntarem o que prefiro, vou dizer: um pouco de cada.

Nunca sei como concluir meus textos, mas acho que ficou bem claro a minha opinião sobre o show. Espero que, para quem vai aos próximos show internacionais interessantes (não havia citado os pops Franz Ferdinand, e aquele tal de Gossip, que não conheço muito bem), consigam tirar o mesmo proveito das bandas que gostam assim como eu tirei (já pela 2a vez).

Amém.

PS: Gordos suados sem camisa não são sensuais.
PS2: Ninguém gosta dos mormons. Nem o NOFX.